quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Como se a alegria recolhesse a mão

Tem vezes que as coisas se combinam para darem errado juntas. Acho que as coisinhas pequenas que formam a minha vida e me mantêm feliz o tempo todo ficam cochichando pelos cantos do meu quarto enquanto eu durmo, decidindo se eu tenho sido uma menina boa e se mereço um solavanco pra me desestruturar novamente. Aí, no dia seguinte, eu, tola como uma criança de seis anos, fico feliz por algum tempo e todas elas caem aos meus pés, me deixando apavorada.
Aí eu procuro alguém pra conversar e discutir sobre coisas boas e espairecer um pouquinho e percebo que não tenho ninguém, porque afastei todo mundo. Não é a primeira vez que isso acontece. Sempre afasto quem se importa comigo.
Chorar é ruim, mas é mais confortável quando tem alguém ali. Pode nem ser fisicamente, mas pelo menos aquele "estar ali" pra te aquecer com umas palavrinhas vazias de consolo. A ilusão me conforta. Não gosto de enfrentar a verdade.
Concordo com Goethe, e afirmo que a felicidade é, sim, uma ilusão. Tudo na vida não passa de uma ilusão. Algo pra te manter viva, ali, presente, firme e forte.
Aí eu volto a me sentir inútil e suja.
E o pior de tudo é que eu sei que vai ser sempre assim e que meu destino é permanecer triste porque a tristeza me preenche mais que qualquer outra coisa.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Um avisinho

Eu tinha perdido o login do blog. Fiquei meses e meses sem saber o que fazer com tudo que eu pensava escrever por causa disso. Mas, depois de uma epifania no meio da rua (na qual eu lembrei o email daqui), estou de volta.
E sem antidepressivos.